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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Estragos nos passadiços das Paredes


A notícia e a fotografia na edição 1009 do Região de Cister de 20 de dezembro de 2012

Técnicos procuram soluções para minimizar estragos das marés vivas
Curso do rio das Paredes deverá sofrer alteração




 
Os impactos provocados pelas marés vivas em Paredes da Vitória, freguesia de Pataias, estão a preocupar autarcas e população. O avanço do mar, que já chegou por várias vezes até à zona dos bares dos concessionários de praia, tem feito estragos incalculáveis.
Parte das escadas de acesso à praia foram violentemente arrancadas e arrastadas pelo mar, tendo sido algumas partes recuperadas ao longo do areal, que começa a perder grande parte da areia. Zonas de espuma e muito lixo trazido pelo avanço do mar estendem-se pelo areal depois das marés vivas. A estrutura de suporte dos passadiços em madeira está a ficar cada vez mais fraca.
O problema já chegou à Câmara de Alcobaça. Rogério Raimundo, vereador da CDU, questionou a maioria PSD sobre as medidas adotadas para minimizar os riscos dos avanços da natureza. O vereador comunista deu como exemplo que em Paredes de Vitória, que há 20 dias viu o mar chegar até aos bares de madeira que foram colocados no areal, “o avanço do mar numa localidade cujo centro urbano foi recentemente requalificado é preocupante”.
“A erosão costeira é um problema criado pela intervenção humana, em termos globais, mas se nada se fizer localmente, as consequências poderão ser dramáticas”, alertou Rogério Raimundo, depois de tomar conhecimento dos impactos provocados pelas marés vivas nas Paredes de Vitória.
Contactado pelo REGIÃO DE CISTER, Valter Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Pataias, confirmou a presença dos técnico da Administração da Região Hidográfica do Centro na passada segunda-feira, no local. Da visita dos técnico deverá resultar, a curto prazo, um estudo para um novo encaminhamento do rio, a fim de minimizar alguns impactos causados pelo avanço do mar.
Foi ainda decidido colocar pedras e arbustros para criar uma barreira nas zonas mais sensíveis e desprotegidas, nomeadamente junto à estrutura de suporte dos passadiços em madeira.
“Recolhemos todo o material das escadas que foi possível recolher, para que seja aproveitado no início da próxima época balnear”, explicou Valter Ribeiro, garantindo que “à priori não há perigo na zona dos passadiços, dado que vai ser protegida”, conclui.

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